A afinidade não pede licença
Ela surge e pronto.
Reconhece-se pelo cheiro.
Descobre-se o gosto comum por coisas deliciosamente simples
A comida com bastante alho e cebola
A paixão pelas viagens realizadas
E a ansiedade por aquelas que ainda estão no papel...
O gosto por conhecer pessoas e lugares
A música que pulsa e alimenta a alma
A indiferença pela televisão
A aventura contida nos livros e nos filmes épicos
A espiritualidade à flor da pele
A magia e o encanto nas histórias engraçadas e regadas à cerveja e amigos
E o desejo de ser melhor e mais feliz do que até esse instante...
Percebe-se na afinidade o sorriso que nasce fácil
O brilho dos olhos que não se apaga
O silêncio que fala muito
E as palavras que dizem o óbvio.
Quando se é “afim” a vida passa rápido
E o que aconteceu há pouquíssimo tempo parece que já foi há muito...
Na afinidade as partes se entendem e se respeitam
Não há a ilusão da perfeição, do quadradinho, das linhas simétricas.
Uma metade é pizza de mussarela a outra de calabreza
Uma parte é rock n´roll a outra MPB.
E assim a afinidade que anda de braços dados com a alegria
Sai à rua promovendo encontros “casuais”
Distribuindo felicidade e tornando os dias mais leves e gostosos...
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