quarta-feira, julho 23, 2008

Pensamentos


Atualmente estou sem muitas palavras...
Mais ouvindo que falando... então deixo alguns pensamentos que têm habitado a minha mente...
Luz!

"Quem ama vive num mundo de amor,
Quem é hostil vive num mundo de hostilidade,
As pessoas que encontrar pelo caminho serão o seu espelho." (Autor desconhecido)
"A sua vida reproduz o seu pensamento" (Ditado popular)
"Você é o responsável pelo mal ou pelo bem que ocorre em sua vida" (Ditado popular).
"O bem que fizemos na véspera fará a tua felicidade no dia seguinte". (Prov. Hindu).

sexta-feira, julho 18, 2008

Energia


Já que falei em sinais no texto abaixo e por falta de vocabulário ou mesmo palavra que definiria melhor o que tentei explicar, chamei o que eu queria dizer de "energia".
Após a conclusão do texto "Sinais", iniciei a leitura do livro intitulado "Energia - Novas dimensões da bioenergética humana" de Robson Pinheiro e não é que encontrei lá a melhor conceituação da palavra "enegia"? (Seria um sinal? rs). Compartilho com vocês:

"A palavra energia deriva do nome grego energés, que significa atuar. Por sua vez, essa palavra provém de outra, érgon (obra, trabalho, ação). Assim sendo, a energia, em qualquer de suas manifestações, refere-se a algo real, efetivo, embora nem sempre perceptível, mas que atua de forma concreta no universo, produzindo efeitos variados. Em alguns casos, assume até mesmo o papel de causa e efeito, simultaneamente, a depender da ótica do observador. "

Gostei bastante do que encontrei. Sigo com a leitura do livro e ainda tentando fazer com que a energia que emito e que recebo traga o melhor (dentro do merecimento...) a mim e aos que me cercam...

terça-feira, julho 15, 2008

Sinais






Amigo leitor, por acaso você faz a “leitura dos sinais” que a vida diariamente lhe oferece?
É com certa atenção que tenho pensado nesse assunto nos últimos dias e agora me debruço sobre o tema para arriscar algumas linhas.
Percebi que o universo nos manda diariamente sinais que respondem às nossas dúvidas, inquietações ou angústias.
Os sinais vêm da forma mais variada possível: Pode ser um amigo a lhe dizer algo que tem tudo a ver com a situação que você está passando (ainda que ele não saiba de nada...); através de uma situação vivida por um estranho e que é muito semelhante ao que você está vivendo; um livro que por acaso vem parar em suas mãos cujo conteúdo seja bastante esclarecedor e digamos providencial... E por aí vai. A lista é imensa. O fato é que os sinais se apresentam de maneira muito sutil, delicada mesmo, quase imperceptível. Daí termos a sensação de que tivemos “sorte” por “isso ou aquilo” aparecer ou acontecer em hora tão oportuna.
O fato que explica tais coincidências ou acasos (para quem acredita nisso, pois não creio que as coisas ocorram por acaso) é que existem coisas imateriais que nos rodeiam e que não podem ser percebidos através dos nossos cinco limitados sentidos. Apenas para tentar me fazer compreender melhor, vou chamar isso de “energia”. Na verdade, o rótulo pouco importa. O que vale mesmo é entender o mecanismo.
Penso que em tudo há energia. Em seres animados e inanimados ou mesmo em estado de suspensão. Como se a energia vagasse pelo ar ou permeasse tudo e todos. Assim, podemos nos conectar com toda a energia que se encontra dissipada no universo. E como seres atuantes, também emanamos uma porção de energia. Logo, se a todo tempo pensamos no que desejamos ou no que nos aflige, de algum modo o universo “reagirá” a essa emissão de pensamento ou energia; e a resposta volta para o emissor inicial materializando aquela energia no que denomino aqui de sinais.
Inúmeras vezes reclamamos da vida, dos acontecimentos ruins, mas é fato que nós de certa forma atraímos tais ocorrências para nossas vidas. Algo que ainda não foi aprendido apresenta-se para que tenhamos uma postura diferente desta vez, o que possibilitará o crescimento, a evolução. Nascemos para ser felizes, para viver intensamente tudo o que a vida nos proporciona. E quanto maior for a nossa percepção de amor (em sentido lato), tanto maior será a sensação de bem-estar, conforto, contentamento, alegria infindável...
Fácil não? Claro que não! Aliás, atingir tal nível é bem difícil. Mas não conseguiremos nunca se não tentarmos. Caindo no lugar-comum, jamais chegaremos ao objetivo se não dermos o primeiro passo, e depois outro e outro...
Bem, se serve de consolo, a minha visão é a de os sinais estão aí para encurtar a jornada do erra-aprende, porém a percepção dos mesmos dependerá dos receptores desses sinais.
Faço o convite aos amigos para que, ao menos, tentemos enxergar essas circunstâncias, esses sinais, que se apresentam de maneira tão disfarçada. Não devemos ignorar o desconhecido, duvidar da força magnética do pensamento e da vida. Vamos atrair o melhor de hoje em diante. Vamos seguir rumo ao melhoramento e evolução individual que culminará na evolução do todo. Vamos “ler os sinais”. Muita luz!

quinta-feira, julho 10, 2008

Terapia da Gastança

Pois é! Muitas pessoas aliviam os seus pequenos desgastes diários, frustrações, tristezas e outros sentimentos negativos através de um boa compra.
Que o digam as mulheres! Não é assim que funciona? Uma mulher chega pra uma amiga e começa a elencar os seus inúmeros problemas sentimentais, afetivos ou mesmo financeiros e a amiga atenta arremata: Você precisa mesmo é fazer umas compras! Isso alivia qualquer “stress”.
Ao contrário do que se imagina, tal terapia não alivia somente as mulheres. Quem é que não gosta de comprar o que se deseja? Aquele objeto que você até sabe que é supérfluo, mas vai te fazer um bem enorme. Há tanto tempo você vem adiando aquela compra... Primeiro sempre vêm as obrigações, as prioridades, depois o supérfluo... se sobrar dinheiro! Aí é que está o problema. Nunca sobra dinheiro.
Então, muitas vezes, aproveitando aquela tristeza ou raiva à flor da pele, o indivíduo enche-se de ímpeto e resolve descontar no consumismo. É agora que compro aquela guitarra, ou aquele carro que venho namorando há anos. As mulheres já imaginam: Que as vitrines se descortinem e apresentem todas aquelas bolsas e sapatos e vestidinhos e casacos “LINDOS”. Pronto, lá foi ela acometida dos “5 minutos” de ira capitalista e consumista!
Quando vai ver, já foi! A felicidade de tornar-se o novo proprietário do objeto tão desejado embriaga a mente como uma poderosa droga e tem um efeito, muitas vezes, até que prolongado.
O problema nesse tipo de terapia é “meter os pés pelas mãos”. Endividar-se de maneira exagerada. Aí o que era pra ser um prazer, torna-se mais um problema a ser resolvido. O sujeito já entrou no que o autor de “Pai Rico, pai pobre” (que não me lembro o nome agora), chama de “círculo dos ratos”. Um infinito jogo de ganhar, endividar-se, ganhar, endividar-se.
De qualquer maneira, satisfazer desejos há muito acalentados (no caso em tela, desejos materiais) alegra a vida e faz com que trabalhar seja muito mais divertido. Não estou defendendo a idéia de que se deve somente trabalhar visando a remuneração. É mais que importante sentir-se realizado no trabalho desempenhado, mas afagar-se, presentear-se com qualquer objeto desejado, faz bem à mente, ao espírito e acima de tudo renova as forças necessárias para enfrentar dias cinzentos, sérios e cheios de obrigações a cumprir.

quarta-feira, julho 09, 2008

Relacionamento ideal x Relacionamento possível

Há uma mensagem muito forte passada pela mídia em geral (e que pega o nosso inconsciente de surpresa...) que o relacionamento afetivo ou familiar “ideal” é aquele do tipo “comercial de margarina”.
Nesse gênero de propaganda vemos os casais felizes, saudáveis e sorridentes sentados ao redor da mesa num farto café da manhã num belo dia ensolarado. Em algumas variáveis podemos ver os filhos do jovem casal. Naturalmente as crianças apresentam um aspecto físico ótimo, além de serem comportadas e igualmente com sorrisos nas faces.
Tudo apresentado no filme nos remete a idéia de felicidade absoluta em família. A música alegre, o dia perfeito, as brincadeiras (comportadas) das crianças, o amor que é “visto” no ar entre um carinho e outro do casal, acompanhado, é claro, de uma generosa porção de manteiga ou margarina num pão “brilhante” e fresco.
Esse tipo de imagem, erroneamente faz-nos crer que para se ter o chamado relacionamento familiar ideal devemos nos aproximar tanto quanto possível dos padrões ali determinados, naquela mensagem publicitária.
Vive-se em busca da família perfeita, sem problemas, com a saúde física e psicológica reinante em todos os membros da casa, do amor sem-fim. Do eterno conto de fadas. Ninguém pode acordar aborrecido após uma noite mal-dormida, ou simplesmente acordar mal-humorado. Estar, às vezes, simplesmente um "trapo" é terminantemente proibido na cartilha dos casais felizes.
Essas e outras características talvez respondam ao que muitos chamariam de relacionamento afetivo ideal ou “perfeito”. No entanto, somos humanos e como tais, somos suscetíveis às diversas variáveis que afetam nossas vidas. O estresse no trabalho, o trânsito caótico, a violência crescente, a falta de dinheiro, de emprego etc. Todos esses fatores entre outros, faz com que muitas vezes não estejamos dispostos a estar sempre sorrindo, a ser sempre gentil, cortês, solícito. E adivinhe quem são os primeiros a sofrer com o nosso descontrole, ainda que temporário? Os que estão mais próximos, a família, a namorada, os mais íntimos.
Já no relacionamento possível se conseguirmos reunir as qualidades do amor, da união, respeito, compreensão e, sobretudo, de uma grande capacidade de se colocar no lugar do outro teremos tirado a sorte grande.
Por acaso fazemos aos outros o que não gostaríamos que se fizesse a nós? Claro que não!
No relacionamento possível não viramos as costas aos problemas, mas os enfrentamos de cabeça erguida, com peito estufado e com um ar de “pode vir que eu tô preparado”. Nessa relação sabe-se que as dificuldades são inerentes à vida que levamos e própria mesmo do nosso habitat, um planeta ainda em lenta evolução composto por seres mesquinhos e egoístas em sua esmagadora maioria. Então não tem pra onde correr. O que vale mesmo é tentar ser feliz com o possível e esperar que tenhamos serenidade, maturidade e sabedoria para lidar com questões difíceis, delicadas, tristes e que certamente cedo ou tarde virão...
Na relação possível, vive-se num "mundo de verdade", sem o encantamento da ilusão, que tudo turva e distorce.
E como diz uma pessoa que neste momento me ajuda com algumas questões: “se está tudo aparentemente certo, sem nenhum problema, é porque está tudo errado”. Sem problemas ou dificuldades a serem transpostas não há evolução. Não há sentido. É claro que queremos ser melhores do que um dia fomos. Como dizia Carlos Drummond de Andrade: “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Então que venham os problemas e que possamos exibir antes de mais nada um belo sorriso de orelha à orelha ao lado de quem faz a vida valer a pena por todos os momentos de amor e felicidade, únicos na vida de simples humanos...