Pois é! Muitas pessoas aliviam os seus pequenos desgastes diários, frustrações, tristezas e outros sentimentos negativos através de um boa compra.
Que o digam as mulheres! Não é assim que funciona? Uma mulher chega pra uma amiga e começa a elencar os seus inúmeros problemas sentimentais, afetivos ou mesmo financeiros e a amiga atenta arremata: Você precisa mesmo é fazer umas compras! Isso alivia qualquer “stress”.
Ao contrário do que se imagina, tal terapia não alivia somente as mulheres. Quem é que não gosta de comprar o que se deseja? Aquele objeto que você até sabe que é supérfluo, mas vai te fazer um bem enorme. Há tanto tempo você vem adiando aquela compra... Primeiro sempre vêm as obrigações, as prioridades, depois o supérfluo... se sobrar dinheiro! Aí é que está o problema. Nunca sobra dinheiro.
Então, muitas vezes, aproveitando aquela tristeza ou raiva à flor da pele, o indivíduo enche-se de ímpeto e resolve descontar no consumismo. É agora que compro aquela guitarra, ou aquele carro que venho namorando há anos. As mulheres já imaginam: Que as vitrines se descortinem e apresentem todas aquelas bolsas e sapatos e vestidinhos e casacos “LINDOS”. Pronto, lá foi ela acometida dos “5 minutos” de ira capitalista e consumista!
Quando vai ver, já foi! A felicidade de tornar-se o novo proprietário do objeto tão desejado embriaga a mente como uma poderosa droga e tem um efeito, muitas vezes, até que prolongado.
O problema nesse tipo de terapia é “meter os pés pelas mãos”. Endividar-se de maneira exagerada. Aí o que era pra ser um prazer, torna-se mais um problema a ser resolvido. O sujeito já entrou no que o autor de “Pai Rico, pai pobre” (que não me lembro o nome agora), chama de “círculo dos ratos”. Um infinito jogo de ganhar, endividar-se, ganhar, endividar-se.
De qualquer maneira, satisfazer desejos há muito acalentados (no caso em tela, desejos materiais) alegra a vida e faz com que trabalhar seja muito mais divertido. Não estou defendendo a idéia de que se deve somente trabalhar visando a remuneração. É mais que importante sentir-se realizado no trabalho desempenhado, mas afagar-se, presentear-se com qualquer objeto desejado, faz bem à mente, ao espírito e acima de tudo renova as forças necessárias para enfrentar dias cinzentos, sérios e cheios de obrigações a cumprir.
Que o digam as mulheres! Não é assim que funciona? Uma mulher chega pra uma amiga e começa a elencar os seus inúmeros problemas sentimentais, afetivos ou mesmo financeiros e a amiga atenta arremata: Você precisa mesmo é fazer umas compras! Isso alivia qualquer “stress”.
Ao contrário do que se imagina, tal terapia não alivia somente as mulheres. Quem é que não gosta de comprar o que se deseja? Aquele objeto que você até sabe que é supérfluo, mas vai te fazer um bem enorme. Há tanto tempo você vem adiando aquela compra... Primeiro sempre vêm as obrigações, as prioridades, depois o supérfluo... se sobrar dinheiro! Aí é que está o problema. Nunca sobra dinheiro.
Então, muitas vezes, aproveitando aquela tristeza ou raiva à flor da pele, o indivíduo enche-se de ímpeto e resolve descontar no consumismo. É agora que compro aquela guitarra, ou aquele carro que venho namorando há anos. As mulheres já imaginam: Que as vitrines se descortinem e apresentem todas aquelas bolsas e sapatos e vestidinhos e casacos “LINDOS”. Pronto, lá foi ela acometida dos “5 minutos” de ira capitalista e consumista!
Quando vai ver, já foi! A felicidade de tornar-se o novo proprietário do objeto tão desejado embriaga a mente como uma poderosa droga e tem um efeito, muitas vezes, até que prolongado.
O problema nesse tipo de terapia é “meter os pés pelas mãos”. Endividar-se de maneira exagerada. Aí o que era pra ser um prazer, torna-se mais um problema a ser resolvido. O sujeito já entrou no que o autor de “Pai Rico, pai pobre” (que não me lembro o nome agora), chama de “círculo dos ratos”. Um infinito jogo de ganhar, endividar-se, ganhar, endividar-se.
De qualquer maneira, satisfazer desejos há muito acalentados (no caso em tela, desejos materiais) alegra a vida e faz com que trabalhar seja muito mais divertido. Não estou defendendo a idéia de que se deve somente trabalhar visando a remuneração. É mais que importante sentir-se realizado no trabalho desempenhado, mas afagar-se, presentear-se com qualquer objeto desejado, faz bem à mente, ao espírito e acima de tudo renova as forças necessárias para enfrentar dias cinzentos, sérios e cheios de obrigações a cumprir.
2 comentários:
E agora senti que a minha definição sexual está mais uma vez abalada.......ahahahaha. "Toda a mulher gosta de ver novela"----eu não. "Mulher adora comprar pra remediar as frustrações"----eu não.....
O máximo que me permito comprar pra afagar o meu "eu frustrado" é uns 200g de brigadeiro.... ehehehehe.
Caro Ivan,
Que bom vê-lo escrevendo... Gostei muito da abordagem. Ao meu ver, o homem em sua ignorância habitual utiliza-se do consumo, do crediário para alcançar o que ele pensa que é um ideal de ascenção,suprindo uma carência momentanea!
É a mais nítida percepção que tenho de cada vez mais valoriza-se o TER enquanto o SER fica no esquecimento.
É o resultado de uma sociedade que pouco lê, pouco sabe e é fácimente manipulada pela mídia!
Alienação...Fetiche da mercadoria...Vazio! Essas horas é que sabemos como é bom ter um amigo pra conversar
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