A afinidade não pede licença
Ela surge e pronto.
Reconhece-se pelo cheiro.
Descobre-se o gosto comum por coisas deliciosamente simples
A comida com bastante alho e cebola
A paixão pelas viagens realizadas
E a ansiedade por aquelas que ainda estão no papel...
O gosto por conhecer pessoas e lugares
A música que pulsa e alimenta a alma
A indiferença pela televisão
A aventura contida nos livros e nos filmes épicos
A espiritualidade à flor da pele
A magia e o encanto nas histórias engraçadas e regadas à cerveja e amigos
E o desejo de ser melhor e mais feliz do que até esse instante...
Percebe-se na afinidade o sorriso que nasce fácil
O brilho dos olhos que não se apaga
O silêncio que fala muito
E as palavras que dizem o óbvio.
Quando se é “afim” a vida passa rápido
E o que aconteceu há pouquíssimo tempo parece que já foi há muito...
Na afinidade as partes se entendem e se respeitam
Não há a ilusão da perfeição, do quadradinho, das linhas simétricas.
Uma metade é pizza de mussarela a outra de calabreza
Uma parte é rock n´roll a outra MPB.
E assim a afinidade que anda de braços dados com a alegria
Sai à rua promovendo encontros “casuais”
Distribuindo felicidade e tornando os dias mais leves e gostosos...
A simplicidade contém beleza incomensurável! Para percebê-la há que se acurar os sentidos e colocá-los em sintonia com o coração...
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
terça-feira, fevereiro 17, 2009
Brinde à vida!
Brinde-me a vida com suas incontáveis surpresas!
Que eu veja seus olhos expressivos e brilhantes a fitar meu rosto e analisar minhas expressões...
Saúdo com o melhor de mim o desconhecido!
O sorriso franco, de orelha a orelha em lábios finos a contagiar e irradiar felicidade...
Bem vinda é a alegria!
Que se mostra em gargalhadas gostosas, empolgadas e verdadeiras, como há tempos não se via e ouvia...
Que os dias me tragam descobertas!
Em traços finos, delicados e singelos que lhe dão graça...
De espírito independente e voluntarioso
Que os mistérios da vida que tanto me encantam e me movem se apresentem enfim...
Obrigado vida!
Luz!
Que eu veja seus olhos expressivos e brilhantes a fitar meu rosto e analisar minhas expressões...
Saúdo com o melhor de mim o desconhecido!
O sorriso franco, de orelha a orelha em lábios finos a contagiar e irradiar felicidade...
Bem vinda é a alegria!
Que se mostra em gargalhadas gostosas, empolgadas e verdadeiras, como há tempos não se via e ouvia...
Que os dias me tragam descobertas!
Em traços finos, delicados e singelos que lhe dão graça...
De espírito independente e voluntarioso
Que os mistérios da vida que tanto me encantam e me movem se apresentem enfim...
Obrigado vida!
Luz!
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Quero!
Se não for pra ser de verdade, pra que começar?
Se não for pra ser de corpo e alma, a junção das metades que se complementam, pra que iniciar?
Quero tudo que tenho direito!
Quero experimentar toda a felicidade possível!
Quero as dores que me farão perceber as minhas limitações e que me lembrarão que sou menos que a metade de um grão de areia no universo!
Quero todos os sorrisos!
Todas as músicas que emocionam
Os livros que prendem a atenção
As conversas sem-fim.
Quero falar e ouvir sem precisar dizer ou escutar uma palavra
Quero sentir a vida em toda a sua plenitude
Levantar corajosamente todas as manhãs de minha vida
Quero lembrar cada momento bom
Quero sorrir, cantar alto e tocar as mais belas canções
Emocionar e sentir-se emocionado
Amar e ser amado
Quero todos aqueles a quem puder ajudar
De algum jeito, de alguma maneira
Quero comemorar todas as vitórias em alto e bom som
Quero saborear cada erro cometido e com eles aprender e evoluir
Quero beber o conhecimento do universo
Sentir a minha alma vibrar de emoção
Chorar cada lágrima de alegria!
É assim, assim será!
Luz!
Se não for pra ser de corpo e alma, a junção das metades que se complementam, pra que iniciar?
Quero tudo que tenho direito!
Quero experimentar toda a felicidade possível!
Quero as dores que me farão perceber as minhas limitações e que me lembrarão que sou menos que a metade de um grão de areia no universo!
Quero todos os sorrisos!
Todas as músicas que emocionam
Os livros que prendem a atenção
As conversas sem-fim.
Quero falar e ouvir sem precisar dizer ou escutar uma palavra
Quero sentir a vida em toda a sua plenitude
Levantar corajosamente todas as manhãs de minha vida
Quero lembrar cada momento bom
Quero sorrir, cantar alto e tocar as mais belas canções
Emocionar e sentir-se emocionado
Amar e ser amado
Quero todos aqueles a quem puder ajudar
De algum jeito, de alguma maneira
Quero comemorar todas as vitórias em alto e bom som
Quero saborear cada erro cometido e com eles aprender e evoluir
Quero beber o conhecimento do universo
Sentir a minha alma vibrar de emoção
Chorar cada lágrima de alegria!
É assim, assim será!
Luz!
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Banda Kamalla
Há tempos estou para falar dos meus amigos da banda kamalla! Banda sensacional de caras simples, carismáticos e “gente boa” da Freguesia do Ó e Pirituba, bairros da nossa querida Sampa.
Em seus shows os caras mandam um som “arejado”, descontraído e também dançante! Com um repertório bem montado e eficiente, impossível não se divertir ao som da Kamalla...
Além disso, a banda também conta com músicas próprias dotadas de muita personalidade e bom gosto nos arranjos e letras.
Minha vida solitária (e até aqui boêmia...) encontrou com a Kamalla numa das noites de dezembro de 2008 em São Paulo. Sábado à noite, sozinho, decidi ir ao bar Kabala Pub localizado no bairro do Tatuapé. Bar lotado. Garçons a fazer malabarismos com as bandejas entre os presentes. Com paciência arrumei um cantinho no bar e pedi uma cerveja. No palco, a banda começando... De repente: os primeiros acordes de "Sing” da banda escocesa Travis... Não acreditei que a banda estava tocando aquela música... Primeiro porque não se trata de uma música comercial, e por assim ser, é muito pouco conhecida. Segundo, porque adoro esse som, que tem um significado especial para mim... O espírito da solidão que me acompanhava logo deu lugar a uma alegria momentânea...
A banda continuou seu trabalho e de maneira descontraída, “abriram ao público” para que se fizesse pedidos de música. Ainda empolgado pela noite que iniciava, as pessoas a se divertir e à boa performance da banda, fui o primeiro, e pedi o clássico do Elvis Presley “Suspicious Minds”. A banda tocou de improviso com o guitarrista (Fabiano) fazendo a voz principal e o vocalista (Anderson) dobrando nos refrões...
Fim de noite. Saí satisfeito. Minha expectativa de beber cerveja e ouvir uma boa música foi plenamente atendida.
Outro dia, semanas depois, voltando do aniversário de um ano do filho de um amigo, tomado de mil pensamentos, resolvi parar numa casa noturna que fica no caminho de casa, o “Splash”. Sabia apenas que rolava som ao vivo. Entrei, pedi uma cerveja e comecei a apreciar o lugar. Quando olho numa mesa, quem vejo? Os caras do Kamalla (Fabiano e Anderson). Rs. Cara-de-pau que sou, me aproximei e disse: E aí, não vão trabalhar hoje não? Folga? Os caras se olharam e não entenderam absolutamente nada... Rindo, expliquei que conhecia os caras do bar Kaballa e que tinha curtido o som etc. Logo surgiu muito assunto e conheci os outros integrantes da banda, além de duas respectivas (namorada e esposa) de dois integrantes do grupo. Nessa noite, virei amigo e fotógrafo honorário da banda e me diverti muito tirando flashes do público e dos integrantes da Kamalla em ação, mandando o seu som e fazendo todos cantar e dançar.
Assim, surgiu a amizade e a minha admiração por esses caras que são gente boníssima e que estão ralando na noite paulistana em busca de seu espaço.
Anderson, Fabiano, Paulo e Marcelo: falando sinceramente a vocês meus caros amigos: Músicos competentes, carismáticos, simples e com excelente percepção de público x repertório está em falta no cenário musical paulistano. Tenho plena convicção de que é apenas uma questão de tempo para que muito em breve, o almejado espaço e reconhecimento venham coroar o magnífico trabalho executados por vocês! Parabéns! Muita sorte e luz na estrada de vocês!
Seu amigo, Ivan.
A banda Kamalla é formada por:
Anderson Kratsch – Voz
Fabiano Fabi – Guitarra
Paulo Pires – Baixo
Marcelo Cruz - Bateria
Em seus shows os caras mandam um som “arejado”, descontraído e também dançante! Com um repertório bem montado e eficiente, impossível não se divertir ao som da Kamalla...
Além disso, a banda também conta com músicas próprias dotadas de muita personalidade e bom gosto nos arranjos e letras.
Minha vida solitária (e até aqui boêmia...) encontrou com a Kamalla numa das noites de dezembro de 2008 em São Paulo. Sábado à noite, sozinho, decidi ir ao bar Kabala Pub localizado no bairro do Tatuapé. Bar lotado. Garçons a fazer malabarismos com as bandejas entre os presentes. Com paciência arrumei um cantinho no bar e pedi uma cerveja. No palco, a banda começando... De repente: os primeiros acordes de "Sing” da banda escocesa Travis... Não acreditei que a banda estava tocando aquela música... Primeiro porque não se trata de uma música comercial, e por assim ser, é muito pouco conhecida. Segundo, porque adoro esse som, que tem um significado especial para mim... O espírito da solidão que me acompanhava logo deu lugar a uma alegria momentânea...
A banda continuou seu trabalho e de maneira descontraída, “abriram ao público” para que se fizesse pedidos de música. Ainda empolgado pela noite que iniciava, as pessoas a se divertir e à boa performance da banda, fui o primeiro, e pedi o clássico do Elvis Presley “Suspicious Minds”. A banda tocou de improviso com o guitarrista (Fabiano) fazendo a voz principal e o vocalista (Anderson) dobrando nos refrões...
Fim de noite. Saí satisfeito. Minha expectativa de beber cerveja e ouvir uma boa música foi plenamente atendida.
Outro dia, semanas depois, voltando do aniversário de um ano do filho de um amigo, tomado de mil pensamentos, resolvi parar numa casa noturna que fica no caminho de casa, o “Splash”. Sabia apenas que rolava som ao vivo. Entrei, pedi uma cerveja e comecei a apreciar o lugar. Quando olho numa mesa, quem vejo? Os caras do Kamalla (Fabiano e Anderson). Rs. Cara-de-pau que sou, me aproximei e disse: E aí, não vão trabalhar hoje não? Folga? Os caras se olharam e não entenderam absolutamente nada... Rindo, expliquei que conhecia os caras do bar Kaballa e que tinha curtido o som etc. Logo surgiu muito assunto e conheci os outros integrantes da banda, além de duas respectivas (namorada e esposa) de dois integrantes do grupo. Nessa noite, virei amigo e fotógrafo honorário da banda e me diverti muito tirando flashes do público e dos integrantes da Kamalla em ação, mandando o seu som e fazendo todos cantar e dançar.
Assim, surgiu a amizade e a minha admiração por esses caras que são gente boníssima e que estão ralando na noite paulistana em busca de seu espaço.
Anderson, Fabiano, Paulo e Marcelo: falando sinceramente a vocês meus caros amigos: Músicos competentes, carismáticos, simples e com excelente percepção de público x repertório está em falta no cenário musical paulistano. Tenho plena convicção de que é apenas uma questão de tempo para que muito em breve, o almejado espaço e reconhecimento venham coroar o magnífico trabalho executados por vocês! Parabéns! Muita sorte e luz na estrada de vocês!
Seu amigo, Ivan.
A banda Kamalla é formada por:
Anderson Kratsch – Voz
Fabiano Fabi – Guitarra
Paulo Pires – Baixo
Marcelo Cruz - Bateria
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
A Mulher – Machado de Assis, Frejat e Ivanildo Monteiro
Já fazia um tempo que não postava nada. A idéia vinha junto com a vontade, mas muitas vezes não estava diante do micro; e quando estava, o tempo era curto. Às vezes tentava esticar o tempo fazendo mil coisas, mas o cansaço surgia e muitas vezes me vencia...
Escrever, para mim, é um prazer tão grande que gosto de fazê-lo sempre com a maior calma, sem pressa nenhuma, desfrutando cada palavra e cada frase. Assim, terei sempre certeza que minhas palavras refletirão exatamente aquilo que estou sentindo naquele instante com a maior fidelidade possível.
Bem, este será o primeiro post do ano. E nada melhor do que começar falando de coisas boas. Embalado pela inspiração surgida na última noite do mês de janeiro de 2009, abro com um tema que já foi objeto de outros ensaios: a mulher. Assim mesmo com o artigo “a” na frente do substantivo, procurando individualizar, personalizar, tornar especial, único.
Porém, dessa vez, “roubarei” palavras de pessoas que dizem (disseram) muito ao coração das pessoas: Frejat e Machado de Assis.
O desejo de colocar o som (letra) do Frejat aqui surgiu no fim de 2008. Por algum motivo, na época, acabei não postando. De qualquer maneira fiquei hipnotizado pela letra na primeira vez que a ouvi no rádio... Mas eis que apreciando (bisbilhotando) página alheia na internet achei a canção; e na mesma fonte estava lá esse texto incrível do grande Machado de Assis! Juntos! Fiz a conexão (“viajei”...rs) e percebi como eles se ligavam de alguma maneira e os trouxe ligados para o meu universo real. Da arte para a vida! (leia “sinais” neste blog...).
Bem, no que diz respeito ao tema “Mulher” penso como eles: Sempre perseguirei a mulher do topo da árvore (Machado) e quando encontrá-la, certamente ela será para mim aquela que conhecerá meus segredos... (Frejat). Definitivamente nada acontece por acaso!
Pois bem, abaixo seguem letra e prosa, Frejat e Machado, respectivamente.
Mulheres do Topo da Árvore
(Machado de Assis)
"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos... Mulheres são como maçãs em árvore. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maças podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante pra escalar até o topo da árvore."
Escrever, para mim, é um prazer tão grande que gosto de fazê-lo sempre com a maior calma, sem pressa nenhuma, desfrutando cada palavra e cada frase. Assim, terei sempre certeza que minhas palavras refletirão exatamente aquilo que estou sentindo naquele instante com a maior fidelidade possível.
Bem, este será o primeiro post do ano. E nada melhor do que começar falando de coisas boas. Embalado pela inspiração surgida na última noite do mês de janeiro de 2009, abro com um tema que já foi objeto de outros ensaios: a mulher. Assim mesmo com o artigo “a” na frente do substantivo, procurando individualizar, personalizar, tornar especial, único.
Porém, dessa vez, “roubarei” palavras de pessoas que dizem (disseram) muito ao coração das pessoas: Frejat e Machado de Assis.
O desejo de colocar o som (letra) do Frejat aqui surgiu no fim de 2008. Por algum motivo, na época, acabei não postando. De qualquer maneira fiquei hipnotizado pela letra na primeira vez que a ouvi no rádio... Mas eis que apreciando (bisbilhotando) página alheia na internet achei a canção; e na mesma fonte estava lá esse texto incrível do grande Machado de Assis! Juntos! Fiz a conexão (“viajei”...rs) e percebi como eles se ligavam de alguma maneira e os trouxe ligados para o meu universo real. Da arte para a vida! (leia “sinais” neste blog...).
Bem, no que diz respeito ao tema “Mulher” penso como eles: Sempre perseguirei a mulher do topo da árvore (Machado) e quando encontrá-la, certamente ela será para mim aquela que conhecerá meus segredos... (Frejat). Definitivamente nada acontece por acaso!
Pois bem, abaixo seguem letra e prosa, Frejat e Machado, respectivamente.
Mulheres do Topo da Árvore
(Machado de Assis)
"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos... Mulheres são como maçãs em árvore. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maças podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante pra escalar até o topo da árvore."
Segredos
(Frejat)
Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...
Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...
Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...
Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...
E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...
Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...
Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá...
Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...
Assinar:
Postagens (Atom)