Quem nunca sentiu aquela sensação de que as horas não passam? De que o dia “D” ou a hora “H” demoram a chegar?
Pois é, a bendita expectativa!
Como conter, controlar ou mesmo disfarçar aquela ansiedade pela realização de algo que esperamos?
Parece que o intervalo entre a possibilidade de realização e a efetiva concretização do esperado torna-se interminável, infinito.
A espera transforma-se no principal objetivo, no pensamento dominante que nos vem à mente por mais que nos esforcemos por não pensar no assunto.
Todos sabem que é altamente recomendável o controle da expectativa. Falam dos distúrbios que causa em nosso organismo complexo, descargas elétricas contínuas e aceleradas colocando-nos em agitação descontrolada, descompassada; sem saber o que fazer... Porém, como fazê-lo? Com quem se aprende? Onde é o curso? Vou me matricular já!
A expectativa... às vezes tão doce, outras tão amarga.
A espera pelo resultado daquela prova definitiva, a resposta da proposta de emprego, um sinal favorável da pessoa que abala nosso equilíbrio com a sua simples presença...
Certo! Podem me crucificar. Eu assumo: faço parte do grupo dos ansiosos. Sou adepto do movimento: “vamos logo”, “diga o resultado”.
Claro que desejo ser melhor, hoje apenas não consigo fazer isso; e torno indisfarçável o desejo de que “aquilo” aconteça logo.
Já percebeu como chamamos sempre de “aquilo” o nosso desejo que gostaríamos que permanecesse oculto até que fosse realizado?
Bem, sigo adiante; com a minha expectativa estampada no rosto, nas minhas palavras, no meu jeito. Meu organismo já quase pede clemência para que cessem as inúmeras e sucessivas descargas elétricas... fazer o quê? Culpa talvez da transparência...
Ivanildo Monteiro.
09/06/06.
Pois é, a bendita expectativa!
Como conter, controlar ou mesmo disfarçar aquela ansiedade pela realização de algo que esperamos?
Parece que o intervalo entre a possibilidade de realização e a efetiva concretização do esperado torna-se interminável, infinito.
A espera transforma-se no principal objetivo, no pensamento dominante que nos vem à mente por mais que nos esforcemos por não pensar no assunto.
Todos sabem que é altamente recomendável o controle da expectativa. Falam dos distúrbios que causa em nosso organismo complexo, descargas elétricas contínuas e aceleradas colocando-nos em agitação descontrolada, descompassada; sem saber o que fazer... Porém, como fazê-lo? Com quem se aprende? Onde é o curso? Vou me matricular já!
A expectativa... às vezes tão doce, outras tão amarga.
A espera pelo resultado daquela prova definitiva, a resposta da proposta de emprego, um sinal favorável da pessoa que abala nosso equilíbrio com a sua simples presença...
Certo! Podem me crucificar. Eu assumo: faço parte do grupo dos ansiosos. Sou adepto do movimento: “vamos logo”, “diga o resultado”.
Claro que desejo ser melhor, hoje apenas não consigo fazer isso; e torno indisfarçável o desejo de que “aquilo” aconteça logo.
Já percebeu como chamamos sempre de “aquilo” o nosso desejo que gostaríamos que permanecesse oculto até que fosse realizado?
Bem, sigo adiante; com a minha expectativa estampada no rosto, nas minhas palavras, no meu jeito. Meu organismo já quase pede clemência para que cessem as inúmeras e sucessivas descargas elétricas... fazer o quê? Culpa talvez da transparência...
Ivanildo Monteiro.
09/06/06.
Um comentário:
Tbm faço parte deste movimento! Sou uma ansiosa e "romantica inveterada", como vc mesmo disse! Diversas vezes tento controlar essas descargas e coração galopante, me esforço para não me pré-ocupar. Exatamente como a palavra diz, não me ocupar antes da hora, mas como é difícil! Um exercício contínuo, diário, espero que não sem fim :)
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