Fui lembrado ontem por extraordinária pessoa de uma idéia que já era quase esquecida por mim: nem sempre a solução dos problemas encontra-se em nossas mãos.
Disse-me ainda que, por mais que a solução não esteja conosco, devemos fazer a nossa parte, dar a nossa colaboração, desejar profundamente o acontecimento esperado, pois se existir alguma possibilidade, nosso gesto pode fazer toda a diferença no final.
Quantas vezes desistimos diante de obstáculos que parecem intransponíveis? Quantas horas não foram perdidas a lamentarmos as dificuldades?
Por graça única de Deus, sempre fui obstinado; até mesmo um pouco teimoso em tudo que eu acreditava e eu me esforçava até a última gota. Às vezes mesmo, negava todas as evidências que se apresentavam diante dos meus olhos de que o resultado seria contrário por mais que eu tentasse, mas não desistia enquanto não estivesse plenamente convencido. Custa um pouco. Dói sim. É uma dor na alma, que parece ferir mais que dores físicas. Porém, com o passar do tempo ficamos mais leves e passamos a aceitar que algumas coisas simplesmente não devem ser como queremos. Dêem a isso o nome que quiserem: destino, carma, falta de sorte, os rótulos não importam.
Agora, inegável é você poder olhar para aquele projeto, sonho, fantasia, desejo, vontade que não se realizou e dizer para si mesmo: “tudo fiz para que ele se realizasse”, “tudo o que estava ao meu alcance”. O alívio é instantâneo, pois a “conta” ou culpa de não ter ocorrido o desejado é imediatamente transferida sabe-se lá pra quem, o que também não importa. Mas, quanto a mim, tudo fiz, tudo tentei, assim, estou resolvido comigo mesmo.
Difícil é olhar para trás e perceber que se poderia ter tentado um pouco mais, que outro caminho poderia ser adotado, que se poderia ser mais diligente, que isso, que aquilo. Olhar e saber que outras coisas poderiam ter sido feitas e que à época não foram feitas por preguiça, orgulho, vaidade ou qualquer um desses sentimentos odiosos e que não deviam fazer parte da humanidade...
Contudo, fazer o que está ao alcance é saber que se fez tudo dentro do nosso universo de possibilidades, é tornar as hipóteses factíveis. Não podemos simplesmente lamentar a ausência de super poderes para chegar e “resolver a parada” sozinhos. Isso apenas trará angústia e frustração. Cada um deve fazer aquilo que está ao seu alcance.
Quando fazemos tudo o que está ao nosso alcance, tornamo-nos melhores, ficamos resolvidos e simplesmente encerramos aquele assunto.
Pare, olhe para aquele seu projeto, sonho, desejo, vontade e pergunte para si mesmo: “Fiz tudo o que estava ao meu alcance?”. Se a resposta for negativa e ainda houver tempo, faça o que não foi feito. Se não der mais, não dê importância, passe a partir de agora a lutar por seus sonhos, fazendo a sua parte e tudo o que estiver ao seu alcance. Se o seu desejo for lícito, e, sobretudo, não significar a tristeza de outro, o universo com a sua mágica inesgotável e em constante movimento pode dar uma forcinha para que ele se realize.
Ivanildo Monteiro.
05/07/06
Disse-me ainda que, por mais que a solução não esteja conosco, devemos fazer a nossa parte, dar a nossa colaboração, desejar profundamente o acontecimento esperado, pois se existir alguma possibilidade, nosso gesto pode fazer toda a diferença no final.
Quantas vezes desistimos diante de obstáculos que parecem intransponíveis? Quantas horas não foram perdidas a lamentarmos as dificuldades?
Por graça única de Deus, sempre fui obstinado; até mesmo um pouco teimoso em tudo que eu acreditava e eu me esforçava até a última gota. Às vezes mesmo, negava todas as evidências que se apresentavam diante dos meus olhos de que o resultado seria contrário por mais que eu tentasse, mas não desistia enquanto não estivesse plenamente convencido. Custa um pouco. Dói sim. É uma dor na alma, que parece ferir mais que dores físicas. Porém, com o passar do tempo ficamos mais leves e passamos a aceitar que algumas coisas simplesmente não devem ser como queremos. Dêem a isso o nome que quiserem: destino, carma, falta de sorte, os rótulos não importam.
Agora, inegável é você poder olhar para aquele projeto, sonho, fantasia, desejo, vontade que não se realizou e dizer para si mesmo: “tudo fiz para que ele se realizasse”, “tudo o que estava ao meu alcance”. O alívio é instantâneo, pois a “conta” ou culpa de não ter ocorrido o desejado é imediatamente transferida sabe-se lá pra quem, o que também não importa. Mas, quanto a mim, tudo fiz, tudo tentei, assim, estou resolvido comigo mesmo.
Difícil é olhar para trás e perceber que se poderia ter tentado um pouco mais, que outro caminho poderia ser adotado, que se poderia ser mais diligente, que isso, que aquilo. Olhar e saber que outras coisas poderiam ter sido feitas e que à época não foram feitas por preguiça, orgulho, vaidade ou qualquer um desses sentimentos odiosos e que não deviam fazer parte da humanidade...
Contudo, fazer o que está ao alcance é saber que se fez tudo dentro do nosso universo de possibilidades, é tornar as hipóteses factíveis. Não podemos simplesmente lamentar a ausência de super poderes para chegar e “resolver a parada” sozinhos. Isso apenas trará angústia e frustração. Cada um deve fazer aquilo que está ao seu alcance.
Quando fazemos tudo o que está ao nosso alcance, tornamo-nos melhores, ficamos resolvidos e simplesmente encerramos aquele assunto.
Pare, olhe para aquele seu projeto, sonho, desejo, vontade e pergunte para si mesmo: “Fiz tudo o que estava ao meu alcance?”. Se a resposta for negativa e ainda houver tempo, faça o que não foi feito. Se não der mais, não dê importância, passe a partir de agora a lutar por seus sonhos, fazendo a sua parte e tudo o que estiver ao seu alcance. Se o seu desejo for lícito, e, sobretudo, não significar a tristeza de outro, o universo com a sua mágica inesgotável e em constante movimento pode dar uma forcinha para que ele se realize.
Ivanildo Monteiro.
05/07/06
Um comentário:
Oi 2nae!
Eu sonhei, busquei e consegui... não parei de sonhar mas aquele meu sonho se torna melhor a cada dia!
Adorei o texto... mesmo!
Beijo Grande!
Cacau
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