Estive no último feriado municipal na Vila de Trindade, uma comunidade pertecente à região de Paraty no Rio de Janeiro. Essa foi a segunda vez que fui pra lá, dessa vez com a namorada, sempre presente na minha vida.
O lugar é indescritível, mágico mesmo. As praias exuberantes, a natureza de uma beleza incrível. Os moradores do local são os hóspedes e guardiões desse santuário natural.
Como todas as viagens maravilhosas que já fiz, retornei com aquele sentimento nostálgico e aquela ânsia de viver loucamente cada instante.
É claro que viajar é ótimo, faz bem à mente e ao espírito que se sente livre, mas ao retornar penso sempre: aqui na Capital (São Paulo) ou em qualquer outra grande metrópole, vivemos ou sobrevivemos? O que é viver? É manter-se enfurnado num escritório por no mínimo 8 horas por dia para manter um salário que faça frente (quiça!) às nossas necessidades consumeristas? É viver atrás do acúmulo (quiça de novo!) de riquezas ou de um pouco de dinheiro que nos permita viver dignamente nossa velhice (se chegarmos lá, com tanta violência nas grandes capitais...)?
Aqui sofremos com a violência, trânsito, poluição, excesso de filas, a pressa e impaciência que não cessam nunca! Lá, lembro das praias, das cachoeiras, das trilhas, do mar, do céu, das estrelas e das festas à céu aberto. Podia ser qualquer outro lugar. Podia ser no interior do Brasil, podia ser outro litoral. A questão é: vivemos com qualidade? Eu acredito que não. Não aqueles que como eu trabalham oito horas por dia em Sampa, num escritório. Amo minha cidade, minha terra, lugar onde nasci, me criei e de onde tirei o que tenho. Mas hoje, tenho saudades do mar, da vida pacata, das longas conversas com as pessoas, da troca de experiências, das culturas...
Mas será que eu aguentaria viver num lugar tão calmo assim? Também acredito que não. Infelizmente já fui "domesticado" em meio à vida na metrópole. Tanto que não consigo relaxar quando estou no interior a ponto de deixar portas e janelas abertas, por mais que digam que não há problema...
Perdi (ou está adormecido...) o espírito selvagem, da liberdade e do simples viver um dia de cada vez. Controlo a ansiedade e o stress para viver um pouco mais...rs. Contento-me hoje em realizar o maior número possível de viagens. Aproveito-as para recarregar as baterias e ganhar novo fôlego atrás do "pão nosso de cada dia" na cidade grande...
Sou jovem ainda, muita coisa há para fazer, realizar e amadurecer. Quem sabe o que virá amanhã?
Por ora, deixo a vocês essa bela paisagem de uma praia magnífica que tive o prazer e o privilégio de visitar (praia do meio em Trindade...).
O lugar é indescritível, mágico mesmo. As praias exuberantes, a natureza de uma beleza incrível. Os moradores do local são os hóspedes e guardiões desse santuário natural.
Como todas as viagens maravilhosas que já fiz, retornei com aquele sentimento nostálgico e aquela ânsia de viver loucamente cada instante.
É claro que viajar é ótimo, faz bem à mente e ao espírito que se sente livre, mas ao retornar penso sempre: aqui na Capital (São Paulo) ou em qualquer outra grande metrópole, vivemos ou sobrevivemos? O que é viver? É manter-se enfurnado num escritório por no mínimo 8 horas por dia para manter um salário que faça frente (quiça!) às nossas necessidades consumeristas? É viver atrás do acúmulo (quiça de novo!) de riquezas ou de um pouco de dinheiro que nos permita viver dignamente nossa velhice (se chegarmos lá, com tanta violência nas grandes capitais...)?
Aqui sofremos com a violência, trânsito, poluição, excesso de filas, a pressa e impaciência que não cessam nunca! Lá, lembro das praias, das cachoeiras, das trilhas, do mar, do céu, das estrelas e das festas à céu aberto. Podia ser qualquer outro lugar. Podia ser no interior do Brasil, podia ser outro litoral. A questão é: vivemos com qualidade? Eu acredito que não. Não aqueles que como eu trabalham oito horas por dia em Sampa, num escritório. Amo minha cidade, minha terra, lugar onde nasci, me criei e de onde tirei o que tenho. Mas hoje, tenho saudades do mar, da vida pacata, das longas conversas com as pessoas, da troca de experiências, das culturas...
Mas será que eu aguentaria viver num lugar tão calmo assim? Também acredito que não. Infelizmente já fui "domesticado" em meio à vida na metrópole. Tanto que não consigo relaxar quando estou no interior a ponto de deixar portas e janelas abertas, por mais que digam que não há problema...
Perdi (ou está adormecido...) o espírito selvagem, da liberdade e do simples viver um dia de cada vez. Controlo a ansiedade e o stress para viver um pouco mais...rs. Contento-me hoje em realizar o maior número possível de viagens. Aproveito-as para recarregar as baterias e ganhar novo fôlego atrás do "pão nosso de cada dia" na cidade grande...
Sou jovem ainda, muita coisa há para fazer, realizar e amadurecer. Quem sabe o que virá amanhã?
Por ora, deixo a vocês essa bela paisagem de uma praia magnífica que tive o prazer e o privilégio de visitar (praia do meio em Trindade...).